LEITURA DIGITAL
Esta secção dá-te acesso a uma vasta variada colecção de livros em formato ebook
A Cidade Depois
Pedro Paixão
Treze Textos Escritos em Nova Iorque Depois de 11 de Setembro e um Poema de Walt Whitman.
«Antes da partida era-me difícil justificar a minha necessidade de vir a esta cidade, uma urgência que surgiu de súbito. As imagens da destruição repetiam-se-me obsessivamente na cabeça, como depois de um desastre de automóvel. Acordava-me o medo. Não sabia o que dizer, nem o que pensar, ficava calado durante horas»
Daenerys – A Mãe dos Dragões
George R. R. Martin
Esta é a história de Daenerys, a última descendente da dinastia Targaryen, antigos senhores dos Sete Reinos. Exilada pelo Usurpador, Daenerys terá que crescer mais depressa do que seria normal para uma menina da sua idade. E em vez do luxo destinado aos senhores dos Sete Reinos, terá que experimentar as agruras da fuga, da carência, das tentativas de assassinato, do casamento forçado… Daenerys, A Mãe dos Dragões é uma coletânea dos capítulos dedicados a esta personagem, presente em A Guerra dos Tronos, a mais fantástica, elogiada, premiada e vendida série de fantasia da atualidade.
Uma Última Noite
Nora Roberts
«Kasey Wyatt recebe uma oferta de emprego do escritor Jordan Taylor. Como antropologista especializada na cultura dos nativos norte-americanos, a sua função épesquisar e fornecer referências para o próximo livro do famoso e solitário Jordan. Instalando-se na mansão do escritor, Kasey sente-se aborrecida com as restrições impostas pela mãe do escritor. Mas, sempre vibrante e bem-disposta, começa a explorar os arredores da mansão, divertindo-se e desafiando as regras rígidas da casa.
É então que Jordan repara em Kasey. A princípio não se aproxima muito dela, mas o trabalho em conjunto obriga-o a reconhecer que se sente fascinado pela sua beleza… e surpreendido pela sua boa disposição contagiante. Tão contagiante que, pela primeira vez desde a morte do irmão, Jordan sente-se vivo. Mas infelizmente nem todos vêem com bons olhos a aproximação de Kasey e Jordan… e há quem esteja disposta a tudo para os separar.»
Uma Questão de Escolha
Nora Roberts
«Em Uma Questão de Escolha, Jessica Winslow, dona de uma loja de antiguidades, torna-se o alvo de uma rede internacional de tráfico de objectos de arte. James Sladerman é o polícia enviado para protegê-la, mas James terá que lutar não só contra o perigo, mas também contra o desejo que o envolve pela bonita antiquária… Leia a novela que inspirou o soberbo romance Tesouros Escondidos de Nora Roberts e envolva-se pelo mistério e suspense que o deixarão desejoso de ler a história até ao fim.»
A Capital
Eça de Queiros
Obra que Eça deixou inacabada – em parte por recear que fosse demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos – A Capital só viria a ser publicada postumamente e nela descobrimos o deslumbramento, mas também a mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos.
O Processo
Franz Kafka
«O Processo conta a história de um homem que se vê envolvido num absurdo processo judicial sem que lhe seja dado qualquer tipo de explicação. Um magistral romance sobre a angústia, a impotência e a frustração do indivíduo numa sociedade opressora e burocratizada, temas recorrentes em toda a obra do autor.»
Poesia de Álvaro de Campos
Álvaro de Campos
Uma coletânea com a obra completa de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa.
Entre todos os heterónimos, Álvaro de Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes. Houve três frases distintas na sua obra. Começou a sua trajetória como decadentista (influenciado pelo Simbolismo), mas logo adere ao Futurismo, para numa fase mais tardia odotar uma postura mais intimista, conhecida como Fase Abúlicólica, que se assemelha muito, sobretudo nas temáticas abordadas, à obra do Pessoa ortónimo.
Dom Casmurro
Machado de Assis
Uma das obras-primas da literatura brasileira, narrado em primeira pessoa. O seu personagem principal é Bento de Albuquerque Santiago, um carioca de 54 anos, advogado solitário e bem-estabelecido que, após ter reproduzido tal qual, no Engenho Novo, a casa em que foi criado “na antiga R. de Matacavalos” (hoje Riachuelo), pretende “atar as duas pontas da vida e resgatar na velhice a adolescência”, ou seja, contar na meia idade seus momentos de moço.
Os Pobres
Raúl Brandão
«O seu livro é a história patética de uma alma. Qual? A do Gebo, a de Luísa, a de Sofia, a da Mouca, a dos Pobres enfim? Não. A sua. Histórias diversas, que se resumem numa história única: a da sua alma, transitando almas, a da sua vida, percorrendo vidas. Autobiografia espiritual, dilacerada e furiosa, demoníaca e santa, blasfemadora e divina. Confissão verdadeira, plena, absoluta de um organismo que sente a música misteriosa do universo, de um coração que repercute a dor eterna da natureza, mas que só ao cabo de oscilações, dúvidas e desânimos, coordena a idealidade do ser com as aparências do ser, o espírito com as formas, o Deus – amor e beatitude, com a matéria –, crime e sofrimento. » [In Carta-Prefácio de Guerra Junqueiro]
Fábulas de La Fontaine
La Fontaine
Reunimos neste livro 12 fábulas de La Fontaine consideradas obras-primas da literatura francesa. Com adaptação primorosa de Fernanda Lopes de Almeida, a escritora que renovou a literatura infantil brasileira da década de 1970, esta obra fará os adultos sorrir, ao perceber a ironia das histórias, e divertirá os leitores mais jovens com seus protagonistas, homens e animais inteligentes ou bobos, orgulhosos ou humildes, verdadeiros ou mentirosos, mas sempre hilariantes.
O Alienista
Machado de Assis
Considerada por muitos a obra-prima de Machado de Assis, O Alienista consta-nos a história de Simão Bacamarte é o , médico conceituado que decide enveredar pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Instala-se em Itaguaí, onde funda a Casa Verde, um hospício que abastece de cobaias humanas para as suas pesquisas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julga loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, etc.
Romanceiro
Almeida Garrett
Compilação das lendas e romances portugueses de tradição oral ou escrita, produto do trabalho de recolha e de perscrutação da índole genuína da nossa literatura que Garrett teria iniciado ainda na década de 20 do século XIX, aquando do seu exílio em Inglaterra, sob a influência dos trabalhos de Scott, Percy, Lockart e Burger. Leitura remendada no âmbito da educação literária das metas de Língua Portuguesa.
Quincas Borba
Machado de Assis
Publicado inicialmente como folhetim na revista A Estação, entre os anos de 1886 e 1891 para, em 1892, Quincas Borba é uma das obras mais conhecidas de Machado de Assis e é considerado pela crítica moderna o segundo romance da trilogia realista o autor de Machado de Assis (entre Memórias Póstumas de Brás Cubas de 1881, e Dom Casmurro de 1899), onde Assis se serve do pessimismo e da ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo.
Auto de Inês Pereira
Gil Vicente
«A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, era do Senhor de MDXXIII. O seu argumento é que porquanto duvidavam certos homens de bom saber se o Autor fazia de si mesmo estas obras, ou se furtava de outros autores, lhe deram este tema sobre que fizesse: segundo um exemplo comum que dizem: mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube. E sobre este motivo se fez esta farsa.»
A Estranha Morte do Professor Antena
Mário de Sá-Carneiro
A Estranha Morte do Professor Antena, de Mário de Sá-Carneiro, foi publicado originalmente em 1915, numa coletânea de contos intitulada Céu em Fogo. Um misto de policial e ficção científica, A Estranha Morte do Professor Antena percorre os temas habituais Sá-Carneiro: a distância entre o sujeito e o mundo, a ânsia de ir mais além, a identificação e análise de si próprio, a relação espírito-corpo e a própria criação artística.
As Minas de Salomão
Rider Haggard
Publicado em 1885, As Minas de Salomão foi alvo daquela que, até à época, constituiu a maior campanha publicitária feita à edição de um livro, com letreiros e cartazes por toda a Londres anunciando «The Most Amazing Book Ever Written». O romance leva-nos à descoberta de uma África inexplorada por um grupo de aventureiros conduzido por Alão Quartelmar, e tornou-se imediatamente um best-seller, com várias edições esgotadas e leitores de todas as idades.O sucesso do livro chamou na atenção de Eça de Queirós, que fez dele a única tradução conhecida de uma obra, num trabalho, que, na opinião de vários autores, melhorou bastante a edição original Rider Haggard. A tradução portuguesa publicada em 1891, nos últimos anos da vida de Eça e numa altura em que a questão africana estava na ordem do dia em Portugal.
Mistérios de Lisboa
Camilo Castelo Branco
Pedro é um órfão de 14 anos, aluno de um colégio católico. Na sua procura pela identidade dos seus pais vai conhecer a trágica história da vida de ambos. À sua volta, várias histórias, entrelaçadas e interligadas, que atravessam todo o século XIX sobre 40 diferentes personagens: amor, paixão, crime e adultério, onde cada um tem o seu papel no destino dos outros.
História Alegre de Portugal
Manuel Pinheiro Chagas
João Agualva, professor aposentado, decide relatar de forma fácil e didática a História do país a um grupo de saloios da sua aldeia natal, situada entre Belas e o Cacém. Da época de Viriato à Reconquista da Península Ibérica, da fundação de Portugal aos Descobrimentos, ele vai narrando, ao longo de dez serões, os momentos mais marcantes da História de Portugal, de forma descontraída, simplificada e divertida, culminando a sua narração no reinado de D. Luís I.
A Escrava Isaura
Bernardo Guimarães
Obra de Bernardo Guimarães, escrita e publicada em 1875, em plena campanha pela abolição da escravatura no Brasil (que culminaria em 1888), e que serviu como um manifesto antiescravagista e libertário do autor.
A história da vida atribulada de Isaura, uma escrava mestiça de pele clara, em busca da sua própria liberdade e felicidade.
Contos de Natal Portugueses
Vários autores portugueses
Reunião de contos, textos e poemas de Natal selecionados, de vários autores clássicos portugueses, tais como Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Raul Brandão, Bocage, Abel Botelho, entre outros, que tanto oscilam para o lado festivo do Natal, como para o seu lado melancólico. Presente em muitos contos está a visão do Natal tradicional das aldeias do interior de Portugal que, com os seus costumes e tradições, caracterizam o Natal português.
A Tragédia da Rua das Flores
Eça de Queiróz
«Uma das primeiras obras “realistas” de Eça de Queirós, escrita logo após o “Crime do Padre Amaro”, entre 1877 e 1878, quando o próprio era cônsul em Newcastle, Inglaterra; no entanto, só em 1980, mais de 100 anos depois de ter sido escrita, é que esta obra teve a sua primeira publicação, altura em que deixou de estar na posse dos herdeiros e passou a pertencer ao domínio público»
Cantigas de D. Dinis
D. Dinis
Cento e trinta e oito cantigas da autoria do rei português D. Dinis, um dos expoentes da poesia medieval trovadoresca. Esta coletânea, que inclui Cantigas de Amigo, de Amor, de Escárnio e Maldizer e Pastorela, resulta de uma recolha do espólio disponibilizado o projeto Littera, edição, atualização e preservação do património literário medieval português, sediado no Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e na Wikisource.
Clepsidra
Camilo Pessanha
Trata-se da única obra poética publicada de Camilo Pessanha e constitui uma das obras mais marcantes do do Simbolismo português. Publicado em 1920, numa altura em que Pessanha se encontrava fora de Portugal (em Macau), o livro deve a sua existência a Ana de Castro Osório, que o compilou sobretudo a partir de recortes de jornais, de que o autor era assíduo coloborador. Posteriormente, o filho de Ana de Castro Osório, João de Castro Osório, ampliou a Clepsidra original, acrescentando-lhe poemas que foram encontrados. Essas edições foram publicadas em 1945, 1954 e 1969.
Contos Fantásticos
Teófilo Braga
Editados originalmente em 1865, os Contos Fantásticos de Teófilo Braga conheceriam uma segunda edição (correta e ampliada) em 1894 (Livraria de António Maria Pereira), que serviu de base à presente edição. Foi feita uma atualização da sintaxe e da ortografia e corrigidos alguns erros tipográficos.
Sermão de Santo António aos Peixes
Padre António Vieira
Pregado a 13 de junho (dia de Santo António) de 1654 em S. Luís do Maranhão (Brasil), o Sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios humanos.
Cartas de Inglaterra
Eça de Queirós
Escritas aquando da passagem de Eça de Queirós por Newcastle e em Bristol, as Cartas de Inglaterra são reveladoras da capacidade de análise e de espírito crítico do autor.
A obra contém os seguintes textos: Afeganistão e Irlanda, Acerca de livros, O inverno em Londres, O Natal, Literatura de Natal, Israelismo, A Irlanda e a Liga Agrária, Lord Beaconsfield, Os Ingleses no Egito, O Brasil e Portugal, A festa das crianças, Uma partida feita ao Times
O Doido e a Morte
Raúl Brandão
Editado em 1923 e estreado no Teatro Politeama, a 1 de Março de 1926, numa «récita única» a favor dos vendedores de jornais, O Doido e a Morte, elogiado por José Régio e Miguel Torga é, porventura, a melhor obra de Raul Brandão e reveste-se de enorme relevo no panorama teatral português, à época dominado pela baixa comédia, pelo drama popular, a Opereta e a Revista e também pelos subprodutos do Teatro Francês. A acção de O Doido e a Morte desenvolve-se num contexto marcado pela degradação da vida social e política da República.
A Farsa
Raul Brandão
Publicada em 1903, “A Farsa” de Raul Brandão é, possivelmente, a sua obra que mais se aproxima da estrutura narrativa de um romance convencional. Não deixa, no entanto, à semelhança das outras obras do autor, de ser uma obra de carácter expressionista, marcada pelas correntes do Simbolismo e Decadentismo.
A obra mistura também elementos romanescos, trágicos, cómicos, farsantes e até líricos numa prosa marcadamente poética: “a água come as pedras, as lágrimas molham e desgastam as criaturas” – uma característica estilística usual em Raul Brandão.
O Bobo
Alexandre Herculano
A narração da obra decorre no ano de 1128, uns dias antes da batalha de S. Mamede que opôs o exército do jovem D. Afonso Henriques ao exército da sua própria mãe, D. Teresa, pelo trono de Portugal; no entanto as personagens históricas são relegadas para segundo plano e o ênfase é colocado em D. Bibas, o bobo da corte – alguém que Alexandre Herculano faz questão de sublinhar: “A história não conheceu”; ele é o protótipo dos personagens reais que, por profissão, adornavam as cortes da época, chamados de “bobos”, mas acaba também por representar todas as figuras anónimas, sem nome ou título, que sempre tiveram um papel fundamental no desenrolar de acontecimentos históricos mas que foram relegadas ao esquecimento
Causas da Decadência dos Povos Peninsulares
Antero de Quental
No casino de Lisboa, onde este discurso foi proferido em 1871, Antero de Quental analisava o que levara à estagnação e decadência de Portugal e Espanha a partir do séc. XVI, querendo daí tirar ilações para um futuro diferente. Se hoje o autor pudesse voltar a discorrer sobre o tema, o título da sua conferência seria o mesmo com uma ligeira diferença: Causas da Decadência de Portugal nos últimos 4 séculos e meio, pois 139 anos passaram desde então e, pelos menos em Portugal, continuamos a sentir que nem os nossos representantes têm força mobilizadora, séria e construtiva para reerguer o país nem o povo tem vontade de mudar a sua mentalidade fatalista, deixar de encolher os ombros e construir um Portugal ao nível das suas reais potencialidades.
Esteiros
Soeiro Pereira Gomes
Edição segundo as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, com base na edição de 1941 (Edições Sirius).
«Esteiros, minúsculos canais, como dedos de mão espalmada, abertos na margem do Tejo. Dedos das mãos avaras dos telhais que roubam nateiro às águas e vigores à malta. Mãos de lama que só o rio afaga.
Indícios de Oiro
Mário de Sá Carneiro
Volume de poesia póstumo, deixado pronto para edição pelas mãos de Mário de Sá-Carneiro, que tem o cuidado de, antes de se suicidar, o expedir de Paris para Fernando Pessoa, a quem lega a responsabilidade da sua edição. Redigida entre junho de 1913 e dezembro de 1915, esta coletânea de 38 composições corresponde à produção poética dos anos em que, vivendo em Paris e correspondendo-se com Fernando Pessoa, revela certa permeabilidade às ruturas formais operadas por um modernismo em processo de gestação, aderindo a alguns dos travejamentos que integram as estéticas paúlica e interseccionista, ao mesmo tempo que firma algumas das recorrências temáticas que enformam a sua arte poética, como o sentimento de inadaptação à vida, de permanente incompletude, de narcísico auto-aviltamento e, sobretudo, de consciência dolorosa da irremediável cisão do eu, consubstanciada na dramática tensão entre um eu, vil e prosaico, e um outro, seu duplo ideal. (Fonte: Infopédia)
Folhas Caídas
Almeida Garett
Folhas Caídas é uma colectânea de poesias escritas por Almeida Garrett e publicada na fase final da sua vida, em abril de 1853, um ano antes de morrer, em 9 de dezembro de 1854. Segundo diversos estudiosos, Garrett escreve a obra como forma de demonstrar seu amor a Rosa Montufar (a viscondessa da Luz). (Fonte: Wikipédia)